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André Ventura defende Governo e ataca PS: “Falar de alívio fiscal é falta de estudo ou de vergonha”


No debate de urgência sobre a real dimensão da descida do IRS, pedido pelo PS, e em resposta a Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, André Ventura optou por defender o Governo e questionar as políticas fiscais do anterior Executivo.

“É interessante que o PS fale de burla e de embuste quando Fernando Medina financiou a dívida pública com o dinheiro das pensões dos contribuintes. Vem o PS dizer “cuidado que eles não vão baixar tanto o IRS como prometeram” mas acertaram as contas públicas com as pensões dos nossos idosos e não têm vergonha de estar aqui hoje”, destacou André Ventura.

O presidente do Chega realçou que “em vez de pedir esclarecimentos ao Governo, devem esclarecer os portugueses para perceber se burlaram os portugueses à custa dos dinheiros das pensões. Vir falar de alívio fiscal quando previram uma carga fiscal de 38% do PIB ou é falta de estudo ou falta de vergonha”.

Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, fez questão de dizer que iria começar por onde acabou o deputado André Ventura: “É curioso que Fernando Medina ainda não se tenha pronunciado sobre esta matéria. O que está aqui em questão é saber se o primeiro-ministro mentiu no Parlamento ou se disse o que também proferiu na campanha eleitoral. É capaz de dizer que Luís Montenegro disse coisa diferente do que disse na campanha eleitoral?”. O vice-presidente do PSD disse que “ainda bem que estamos a ter este debate e estamos a falar de descida de impostos e não de agravamento fiscal”.

O Partido Socialista, através da líder parlamentar desta bancada, Alexandra Leitão, questionou esta quarta-feira o Governo sobre as mudanças que estão previstas em sede de IRS e se esta será a mudança ao nível dos impostos para os trabalhadores, como será em relação ao IRC.

“Se são 200 milhões de redução do IRS, que o Governo diz ser a sua prioridade, quanto está previsto para o IRC? Ainda menos? Ou a prioridade do desagravamento fiscal é para as empresas e não para os trabalhadores, ao contrário do que afirmou repetidamente na campanha eleitoral”, destacou Alexandra Leitão no debate de urgência solicitado pelo PS, lamentando a ausência do ministro das Finanças no debate.

O anúncio sobre o alívio fiscal foi feito por Luís Montenegro no arranque do debate do programa do XXIV Governo Constitucional, na quinta-feira passada.

“Em primeiro lugar, aprovaremos na próxima semana uma proposta de lei que altera o artigo 68.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, introduzindo uma descida das taxas de IRS sobre os rendimentos até ao oitavo escalão, que vai perfazer uma diminuição global de cerca de 1.500 milhões de euros nos impostos do trabalho dos portugueses face ao ano passado, especialmente sentida na classe média”, afirmou o primeiro-ministro.

 

 



Fonte: Economico – Politica

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