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Infarmed pede informação sobre ‘stock’ de remdesivir após compra massiva dos Estados Unidos



A secretária de Estado Adjunta e da Saúde disse esta quarta-feira que o Infarmed pediu informação à empresa que produz o remdesivir sobre o ponto de situação do inventário e está a aguardar uma resposta, depois de vir a público que os Estados Unidos compraram à Gilead Sciences praticamente toda a reserva do medicamento para três meses.

Jamila Madeira refere que Portugal segue a linha que tanto a autoridade nacional do medicamento como a comunidade clínica têm procurado desenvolver sobre este medicamento utilizado para tratar a Covid-19. Só depois de saber em que ponto se encontram efetivamente os stocks é que o Governo conseguirá adiantar se o mecanismo, nos termos em que está a ser utilizado no país, está salvaguardado, explicou a secretária de Estado.

“Não temos nenhum sinal de que uma intervenção do género da que os Estados Unidos da América providenciaram, pudesse ser visto como positivo por parte da comunidade médica em Portugal, porque houve uma utilização pontual, quando essa análise foi feita por parte dos médicos e perante casos clínicos em concreto”, afirmou Jamila Madeira, em conferência de imprensa.

A governante lembrou aos jornalistas que “o remdesivir é um medicamento que está com uma autorização excecional disponível, desde o primeiro dia da pandemia, em Portugal”. “Todos os médicos que consideraram que, para os doentes tratados em Portugal, seria útil a sua utilização foi solicitado e utilizado”, frisou.

Portugal contabiliza atualmente 42.454 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2, e 1.579 vítimas mortais. Só nas últimas 24 horas faleceram mais três pessoas e registaram-se 313 novos doentes, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Houve, assim, uma taxa de crescimento diária da Covid-19 de 0,74%.

“Precisamos que ninguém, em nenhum momento, baixe a guarda”, sublinhou a porta-voz do Governo, explicando que a pressão nalgumas unidades hospitalares da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) tem sido compensada pelo sistema em rede do Serviço Nacional de Saúde.



Fonte: Economico – Politica

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