às

UGT considera que há condições para aumentar o salário mínimo para 890 euros em 2025


Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, o Secretário-Geral da UGT, Mário Mourão considerou que é possível passar o salário mínimo dos 855 euros previstos para 2025 para os 890 euros e ultrapassar os 900 euros em 2026, com isenção de pagamento de IRS.

A UGT considera que há condições para aumentar o salário mínimo para esses patamares.

Em sede de concertação social, a UGT afirma ainda estar disponível para analisar as propostas do Governo para uma revisão do Acordo de Rendimentos e da Legislação do Trabalho, desde que não comprometa os ganhos alcançados para os trabalhadores.

Mário Mourão aponta, como “uma linha vermelha” das negociações, a flexibilização dos despedimentos.

Ainda assim, o presidente da UGT considera que a primeira reunião da concertação “trouxe alguma tranquilidade” e mostra-se disponível para revisitar os acordos.

Acredita também que, se for possível chegar a acordo na concertação social, o Parlamento, e em concreto o PS, não terá condições para votar contra.

Na mesma entrevista o responsável da UGT disse que “a prioridade é trabalhar para a subida do salário médio” e isso, segundo Mário Mourão, “só se consegue com o intensificar da contratação coletiva e com a eliminação dos benefícios fiscais para as empresas que não cumpram”.

Já sobre os aumentos na função pública, Mário Mourão acredita que vai ser possível chegar a um acordo, mas lembra que o Governo colocou as expetativas muito altas durante a campanha.

Mário Mourão admite que a “satisfação com a possível concretização das reivindicações das forças de segurança, professores e saúde, leve outros setores da função pública a fazer novas exigências e a intensificar a luta”.

Já sobre o novo aeroporto, Mário Mourão congratula-se com o facto de ter sido tomada uma decisão, mas adianta que a UGT vai ficar atenta à atuação das empresas envolvidas nas empreitadas no que toca ao cumprimento dos direitos dos trabalhadores.

Por outro lado, e em concreto sobre a situação dos imigrantes que já cá estão e os que pretendam vir trabalhar para Portugal, rejeita que sejam impostas quotas ou dificuldades no acesso, mas mostra-se disponível para, em sede de concertação social, avaliar o que pode ser feito para melhorar as condições de acolhimento.

 



Fonte: Economico – Politica

0 Comments