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Pedro Nuno Santos diz que PS vai apoiar um candidato nas presidenciais e ganhar eleições nos Açores


Pedro Nuno Santos anunciou este sábado, no seu primeiro discurso como secretário-geral do PS que o partido “apoiará um candidato” nas eleições presidenciais de 2026, “como há muito não o faz”.

O otimismo foi a tónica dominante do novo homem forte do PS, que também declarou: “com certeza que ganharemos as eleições regionais nos Açores”. As eleições estão marcadas para dia 4 de fevereiro.

Num discurso inflamado com cerca de meia hora, Pedro Nuno Santos remeteu a apresentação de prioridades e algumas medidas concretas no discurso de encerramento do Congresso, que termina este domingo. Centrou-se, portanto, no legado de oito anos e nos três governos de António Costa, um ciclo de “estabilidade e provas dadas”, “interrompido” em novembro, segundo salientou.

Apesar dos factos e das realizações enumerados e foram alguns, admitiu, no entanto, que é que é preciso fazer mais e melhor. Desde logo nos sectores com problemas, a escola pública, a saúde a habitação. Referiu que “durante décadas em Portugal pensou-se que seria o mercado a resolver o problema da habitação”, mas hoje já toda a gente percebeu que o mercado não só não resolve como até exclui do acesso à habitação milhares de portugueses”.

Por esta razão, afirmou: “na nossa governação do PS aprovámos uma nova geração de políticas de habitação, uma Lei de Bases e lançámos o maior plano de investimento público em habitação da nossa história, cerca de 2,3 mil milhões de euros de investimento até 2026 em habitação para a população mais desfavorecida e para a grande classe média”.

Salientou depois que “que todos compreenderão” que um tal investimento “não pode produzir resultados no imediato, apesar da urgência do momento”, mas uma coisa é certa, prosseguiu: “se um plano desta natureza tivesse sido lançado há mais anos, nos governos anteriores, estaríamos hoje em condições mais favoráveis para evitar ou enfrentar muitos dos atuais problemas”.

Pedro Nuno Santos chamou à coação o PSD e o CDS, dizendo que “quando tiveram oportunidade de intervir na habitação foi para piorar a situação”, fazendo tábua rasa do facto de  o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai financiar o investimento, nunca ter existido antes, bem pelo contrário: a coligação PSD/CDS recebeu o país em situação de bancarrota, tendo executado um programa de resgate financeiro.

Sem referir os parceiros da geringonça, Pedro Nuno Santos salientou ainda que esteve no centro de uma solução governativa que se “revelou virtuosa tanto do ponto de vista da estabilidade como dos resultados alcançados”.

O Congresso do PS arrancou esta sexta-feira na FIL, em Lisboa, encerrando amanhã. José Luís Carneiro, que disputou a liderança com Pedro Nuno Santos, disse esta manhã, esperar que unidade do PS transpareça nas listas de deputados.



Fonte: Economico – Politica

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