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A Rússia está a ganhar a guerra? Não, mas também não está a perdê-la


Antecipar a vitória numa guerra é sempre um exercício que choca com o barulho das armas, mas, do ponto de vista militar, a guerra na Ucrânia está neste momento num quadro de ‘empate técnico’: a frente não se move de forma visível há vários meses a esta parte, a contra-ofensiva ucraniana não surtiu qualquer efeito consistente e, segundo os analistas, tudo tem agora a ver com capacidade de financiamento. Convencida que estava a investir numa vitória fácil, a Rússia avançou resoluta há dois anos atrás, criando várias frentes de combate e tentando estender um certo a Kiev partindo de três pontos geográficos: o leste (pelo Donbass), o sul (a partir da costa do Mar Negro) e o norte (via Bielorrússia. Mas tudo isso foi há muito tempo: o Kremlin subavaliou a ‘raiva’ (talvez sem aspas) com que os ucranianos investiram sobre a potência ocupante, limitaram os danos a Kiev e rechaçaram o poderoso (ou assim se cria) exército russo, acrescentando algumas escaramuças na Crimeia. Mas tudo isso também foi há muito tempo.

Neste momento, há uma guerra de trincheiras que verdadeiramente não evolui para lado nenhum, como chama a atenção o embaixador Francisco Seixas da Costa. Do ponto de vista militar, confirma, não é possível dizer-se com um mínimo de segurança quem irá ganhar ou quem irá perder – sendo certo que, no limite, todos perdem.

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Fonte: Economico – Politica

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