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“Não constituem a resposta que se esperaria”. FNE critica medidas anunciadas pelo Governo



“As medidas anunciadas no passado fim de semana, no que diz respeito à Educação, não constituem a resposta que se esperaria do Governo em relação aos problemas concretos que hoje estão identificados nas nossas escolas e servem apenas para libertar o Governo das responsabilidades que deve assumir, fazendo-as transferir exclusivamente para o domínio do comportamento individual e coletivo”, afirma a Federação Nacional da Educação em comunicado, enviado às redações esta segunda-feira,23 de novembro.

O primeiro-ministro, António Costa anunciou este sábado, 21 de novembro, que as aulas estarão suspensas em todo o país nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, vésperas dos feriados de 1 e 8 de dezembro.

Segundo a estrutura liderada por João Dias da Silva “a falta de informação não permite a compreensão de decisões”, que além heterogéneas são “contraditórias, desajustadas, incompletas”.

A FNE critica, por outro lado, a “indisponibilidade” e a “falta de transparência” do Ministério da Educação, “em teimar em não divulgar dados concretos sobre a real dimensão do problema” no setor. “É imprescindível que todos os que estão nas escolas se sintam completamente seguros para poderem trabalhar com qualidade”, salienta.

A FNE reivindica ainda que o Ministério da Educação defina “orientações e procedimentos “claros e homogéneos, de forma a garantir o mais possível a saúde e a segurança de todos, bem como “a efetiva concretização nas melhores condições possíveis dos processos de ensino-aprendizagem no presente ano letivo”. E lembra que  em julho passado apresentou um conjunto de propostas e que se por um lado, “era imperioso que se retomasse a atividade letiva presencial; por outro lado, era incontornável que se deveria garantir o primado das condições de promoção da segurança e da saúde de todos, através de medidas de prevenção e controlo”.



Fonte: Economico – Politica

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