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BPF aprova financiamento ESG na Mota-Engil em parceria com Oxy Capital


O Banco Português de Fomento (BPF) anunciou, em comunicado, a aprovação da primeira operação ao abrigo do Programa de Coinvestimento Deal-by-Deal do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), na empresa Mota-Engil Renewing, “numa operação que se destaca por ser a primeira deste Fundo totalmente alinhada com os princípios ESG (Ambiental, Social e de Governance)”, refere o banco.

O montante de investimento total aprovado é de 7,4 milhões de euros, com 2,4 milhões a serem aportados diretamente pelo Programa de Coinvestimento Deal-by-Deal e 5 milhões de euros através de um Fundo de Capital de Risco sob gestão da Oxy Capital.

“Esta primeira operação do Deal-by-Deal destaca-se por ser 100% ESG, permitindo à Mota-Engil Renewing, a cleantech subsidiária do Grupo Mota-Engil, implementar uma estratégia para a transição energética, alinhada com a visão e objetivos do Grupo para alcançar a Neutralidade Carbónica até 2050″, adianta o Banco de Fomento.

Através do coinvestimento a realizar pelo BPF e pela Oxy Capital, “a Mota-Engil Renewing ambiciona melhorar a oferta nos seus produtos de Energy e Charging, bem como otimizar processos internos através de tecnologias inovadoras como a Digitalização, a Inteligência Artificial, o Business Intelligence, a Algoritmia e a Simulação, e desenvolver Plataformas Digitais e outras soluções”, explica a nota.

O BPF diz que esta operação está enquadrada “na Janela C do Programa (direcionada para operações em que o montante de investimento do FdCR é igual ou superior a 2 milhões de euros), e foi submetida a consulta prévia da Comissão Técnica de Investimento do FdCR que emitiu parecer favorável”.

Prevê-se que a formalização do contrato “possa ocorrer muito em breve”, diz o banco promocional.

O investimento do BPF prevê a subscrição de obrigações convertíveis em ações preferenciais com direito de voto, com uma maturidade de 7 anos.

Ana Carvalho, CEO do Banco Português de Fomento, afirma que “o investimento na Mota-Engil Renewing, que tem um papel importante na aceleração da transição energética e na descarbonização, com impacto positivo na economia nacional, reafirma o compromisso do BPF, enquanto Banco Verde, em apoiar projetos inovadores alinhados com os princípios da sustentabilidade, da neutralidade carbónica e com a adoção de práticas empresariais responsáveis”.

José Pedro Freitas, presidente da Mota-Engil Renewing, citado no comunicado, diz que “a concretização desta operação representa um passo importante para a Mota-Engil Renewing, na medida em que potencia a concretização do desiderato estratégico da empresa, em particular, ao nível do investimento em I&D ao desenvolvimento de soluções de energia renovável descentralizada e no alargamento da sua rede de carregamento de viaturas elétricas, quer no mercado nacional, quer no mercado internacional”.

A Mota-Engil Renewing é a Cleantech do Grupo Mota-Engil e atua nos segmentos da Transição Energética e da Descarbonização.

O que é o Programa de Coinvestimento Deal-by-Deal?

Com uma dotação de 200 milhões de euros para promover o investimento direto em empresas, em coinvestimento com investidores privados, o programa Deal-by-Deal recebeu até ao momento 33 candidaturas, 17 das quais foram consideradas elegíveis, mas ainda em fase de amadurecimento por parte dos candidatos, representando um potencial de investimento de cerca de 51,2 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência.

O BPF explica que entre outros, o programa tem como critérios de elegibilidade a viabilidade económica dos projetos, o potencial do produto e a capacidade de expansão para novos mercados.

Além disso, a validação do coinvestidor que irá participar na ronda de investimento com o Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), constitui um critério fundamental para a aprovação das candidaturas.

“Estes critérios são essenciais para garantir uma utilização eficaz dos recursos do FdCR, maximizando o impacto e o sucesso dos investimentos e contribuindo de forma significativa para o crescimento sustentável e robusto das empresas no ecossistema empresarial português”, conclui o banco.



Fonte: Economico – Politica

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