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Leasing, factoring e renting representaram 47,8 mil milhões na economia portuguesa em 2023


Os sectores de leasing, factoring e renting cresceram 5,9% na economia portuguesa em 2023, para um total de 47,8 milhões de euros. O valor equivale a 20% do PIB nacional.

Os dados referentes ao financiamento especializado foram avançados esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), que diz representar mais de 90% do mercado no somatório dos três segmentos. De resto, todos eles cresceram no ano passado.

No factoring observou-se uma subida de 5% no valor de créditos tomados (mais 2,1 mil milhões de euros), ao passo que as viaturas novas contratadas em renting aumentaram 53% (mais 350 milhões) e o valor dos investimentos em leasing avançou 8,5% (mais 200 milhões). Ao todo, o aumento homólogo foi de 5,9%, equivalente a 2,7 mil milhões.

No que diz respeito ao factoring, destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos fornecedores), em que se registou uma subida de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior. Sobressaiu ainda o factoring à importação (apoio ao pagamento de faturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro), com uma escalada de 51%, para os 544,6 milhões. No factoring à exportação (apoio no recebimento de faturas de clientes localizados no estrangeiro), o crescimento foi de 2,4%, para 5,15 mil milhões.

Ao nível do renting, o disparo que se registou em termos relativos ficou ligado ao valor superior a mil milhões de euros em contratos novos oficializados no ano passado. O sector colocou 36 mil novas viaturas a circular nas estradas em 2023.

Fazendo uma análise ao leasing, é possível verificar que no mobiliário cresceu 20,5% em 2023, tendo registado uma produção na ordem de 1,87 mil milhões de euros. Em causa estão sobretudo as viaturas, das quais 24.533 são ligeiras (contributo de 777 milhões) e 5.520 são pesadas (491 milhões). Os dados compensaram o decréscimo de 14,7% da locação financeira imobiliária. A ALF justifica aquele recuo com os “constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu”.



Fonte: Economico – Politica

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