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Portugal em risco de não cumprir metas de reciclagem até 2025, alerta Bruxelas


Portugal está em risco de não cumprir as metas europeias de reciclagem para os próximos dois anos. A Comissão Europeia foi verificar quais são os Estados-membros que estão no bom caminho para executarem os objetivos de preparação para reutilização e reciclagem de resíduos urbanos e resíduos de embalagens e colocou Portugal na lista negra, bem como outros 17 países da Europa.

A Estónia, a Irlanda, a Espanha, a França, a Letónia, Portugal, a Finlândia e a Suécia correm o risco de não cumprir a meta de resíduos urbanos. A Bulgária, a Grécia, a Croácia, Chipre, a Lituânia, a Hungria, Malta, a Polónia, a Roménia e a Eslováquia correm o risco de não cumprir as metas de resíduos urbanos nem as metas de resíduos de embalagens para 2025.

Bruxelas aplaudiu as façanhas da Bélgica, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria e Eslovénia e fez um alerta a Portugal, Estónia, Irlanda, Espanha, França, Letónia, Finlândia, Suécia, Bulgária, Grécia, Croácia, Chipre, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia, Roménia e Eslováquia.

Portugal recebeu uma advertência a propósito do cumprimento dos escopos relacionados com resíduos urbanos, de acordo com o relatório de avaliação publicado ontem e divulgado esta sexta-feira pela instituição liderada por Ursula von der Leyen. Em causa está a meta de 55% de reciclagem e preparação para a reutilização de resíduos urbanos, 65% de reciclagem para o total de resíduos de embalagens e de redução da deposição de resíduos urbanos em aterro para menos de 10% até 2035.

Depois, cada material tem as suas percentagens específicas: 75% para o papel e o cartão, 70% para o vidro, 70% para as embalagens de metais ferrosos, 50% para o alumínio, 50% para o plástico e 25% para a madeira.

“Alguns países continuam também a depositar em aterro a maior parte dos seus resíduos urbanos e provavelmente não cumprirão a meta de deposição em aterro para 2035. A Comissão apresenta recomendações a estes Estados-Membros, que complementam o apoio financeiro e técnico contínuo prestado para melhorar o desempenho em matéria de gestão de resíduos”, explicou o executivo comunitário.



Fonte: Economico – Politica

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