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Rácios de crédito vencido diminuíram no terceiro trimestre na Madeira



Segundo os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal, e publicados na Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), no final do terceiro trimestre de 2022, o saldo do volume de empréstimos concedidos a sociedades não financeiras (SNF) era de dois mil milhões de euros, menos 79,7 milhões de euros que no final de setembro de 2021 e menos 29 milhões que em junho de 2022.

O rácio de crédito vencido deste tipo de sociedades aumentou 0,6 pontos percentuais (p.p.) face a setembro de 2021, fixando-se nos 2,5% no final do período de referência, sendo que, comparativamente ao final do trimestre anterior, houve uma descida de 0,1 p.p..

A nível nacional, o rácio de crédito vencido manteve-se inalterado face ao trimestre anterior (junho de 2022), tendo decrescido 0,2 p.p. em termos homólogos, não ultrapassando os 2,4% no final do terceiro trimestre de 2022.

O montante de crédito malparado no âmbito das sociedades não financeiras, com sede na Região, situava-se, no período em referência, nos 50,3 milhões de euros (menos 2,6 milhões de euros que em junho passado e mais 10,7 milhões de euros face a setembro do ano anterior).

A percentagem de devedores do sector das SNF com empréstimos vencidos, no final de setembro de 2022, era de 14,8%, o que significa que este indicador se mantém abaixo da média nacional (14,9% no mesmo período) desde julho de 2020.

No sector das famílias e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF) assistiu-se a uma diminuição de 175,4 milhões de euros em termos homólogos no saldo dos empréstimos concedidos, cifrando-se este nos 3,1 mil milhões de euros, no final do terceiro trimestre de 2022.

Quando comparado o saldo com o do trimestre precedente observa-se um aumento, de cerca de 22,3 milhões de euros. Se se detalhar a análise, verifica-se que 72,6% daquele saldo era referente ao segmento da habitação e os 27,4% restantes, ao consumo e outros fins. De referir ainda que estes dois segmentos evoluíram de forma desigual entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2022, ou seja, enquanto os empréstimos à habitação subiram 68,4 milhões de euros, os empréstimos ao consumo e outros caíram 243,9 milhões de euros.

Relativamente aos empréstimos vencidos no segmento da habitação, os mesmos rondavam os nove milhões de euros, representando um rácio de empréstimos vencidos de 0,4%, traduzindo novo mínimo histórico face à serie disponível, que se inicia em março de 2009. Esta percentagem está ligeiramente acima do valor nacional (0,3%).

Entre setembro 2021 e setembro de 2022, o rácio de empréstimos vencidos da habitação reduziu-se em 0,3 p.p. na Região.

O número de devedores do sector institucional famílias e ISFLSF cresceu face ao trimestre anterior para os 101,1 mil, sendo que estavam contabilizados, no final do terceiro trimestre de 2022, cerca de 44,4 mil devedores com crédito à habitação e 84,7 mil com crédito para consumo e outros fins. Face a setembro de 2021, foram observados crescimentos de mil, 100 e 1,3 mil devedores, respetivamente.



Fonte: Economico – Politica

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