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Macron apresenta plano de 30 mil milhões para inovar e revitalizar indústria francesa



França quer liderar o sector do hidrogénio verde até 2030, tendo Emmanuel Macron apresentado um plano de investimento 30 mil milhões de euros que irão servir também para a construção de aviões de emissões reduzidas e ainda pequenos reatores nucleares, avança a “Reuters”.

O plano de investimento foi apelidado de França 2030 e tem como objetivo descarbonizar o sector e levar inovação e produção a áreas-chave para a economia francesa. Entre as áreas que seriam alvo de uma remodelação estariam os carros, semicondutores e biomedicina, nota a publicação.

Os opositores de Macron já vieram criticar o plano que chegou seis meses antes das eleições presidenciais, acusando Emmanuel Macron de fazer campanha eleitoral com planos para a próxima década. O presidente francês respondeu às críticas e fez saber que o plano França 2030 é para assegurar que o país se fixa no ranking mundial.

“Temos de reconstruir a estrutura para a independência produtiva para França e Europa”, disse Macron, tendo acrescentado que a inovação seria a chave para a competição global pela liderança e acesso a matérias-primas.

De forma a atingir o objetivo ‘verde’, França ia também produzir veículos elétricos em grande número. “Temos de apostar na batalha pela inovação e industrialização ao mesmo tempo. Precisamos de um país que produza mais”, disse o presidente francês. Emmanuel Macron não quer repetir toda a falta de abastecimento vivida durante a pandemia, incentivando o país a ser independente.

Para Macron, o investimento deve também chegar à medicina. De acordo com a “Reuters”, parte do plano vai começar já a espelhar-se no Orçamento para 2022, e o banco de investimento Bpifrance comprometeu-se a investir quatro mil milhões de euros em startups e empresas inovadoras.

Todo este plano de investimento segue depois do plano de recuperação no valor de 100 mil milhões de euros aprovado no ano passado para França combater a pandemia de Covid-19, sendo que parte do dinheiro serviria para promover políticas de energia verde.



Fonte: Economico – Politica

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