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Há 116 concelhos em situação de risco elevado ou muito elevado. País está num nível vermelho “menos denso”, diz ministra



A ministra do Estado e da Presidência anunciou que Portugal regista hoje mais 27 concelhos em situação de risco elevado ou muito elevado quando comparado com a semana passada.

Segundo Mariana Vieira da Silva, esta quinta-feira, durante o briefing do Conselho de Ministros, “no âmbito territorial vemos um grande número de concelhos que estão acima do limite dos 120 casos por 100 mil habitantes, nos concelhos de alta densidade, e 240 por 100 mil habitantes, nos concelhos de baixa densidade” a 14 dias.

No que toca aos concelhos em situação de alerta, ou em situação de recuar no desconfinamento, são hoje 29. Já os concelhos em risco elevado sobem de 44 para 56 e de 46 para 61 os concelhos em risco muito elevado. Ou seja, no total, existem hoje 116 concelhos nestas situações de risco.

Apesar deste aumento, a governante destaca que “o vermelho” onde Portugal se situa na matriz de risco do Governo “é menos denso do que era há umas semanas”, ainda que o  R(t) seja superior a 1 e o nível de incidência é de 421.3 casos por 100 mil habitantes, a nível nacional.

Aos jornalistas, Mariana Vieira da Silva adianta que incidência continua a crescer mas a um ritmo “menor”. Segundo a governante, o país já se encontrou numa zona de “vermelho mais escuro” na matriz, o que não significa um “alívio”, mas uma situação em que regiões como Lisboa e os Açores já passaram o pico.

“Temos neste momento 47% da população com as duas doses da vacina, mais 14 dias. Sabemos que com esta variante [Delta] é necessário ter duas doses da vacina para se estar protegido. O nosso esforço neste momento é de aumentarmos a vacinação para nos prepararmos para uma nova fase, que ainda não será de total normalidade, mas que pode ser diferente daquela que vivemos”, diz Mariana Vieira da Silva.

“Apesar de ainda estarmos a crescer, temos Lisboa e Vale do Tejo e Açores fora de uma trajetória crescente”, explica.

Saiba em que situação se encontra o seu concelho

Concelhos em situação de risco muito elevado: Albergaria-a-Velha, Albufeira, Alcochete, Alenquer, Aljustrel, Almada, Amadora, Arraiolos, Aveiro, Azambuja, Barreiro, Batalha, Benavente, Cascais, Espinho, Faro, Gondomar, Ílhavo, Lagoa, Lagos, Lisboa, Loulé, Loures, Lourinhã, Lousada, Mafra, Maia, Matosinhos, Mira, Moita, Montijo, Nazaré, Odivelas, Oeiras, Olhão, Oliveira do Bairro, Palmela, Paredes, Pedrógão Grande, Peniche, Portimão, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, São Brás de Alportel, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tavira, Vagos, Valongo, Vila do Bispo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Real de Santo António e Viseu.

Concelhos em situação de risco elevado: Águeda, Alcobaça, Alcoutim, Amarante, Anadia, Arruda dos Vinhos, Avis, Barcelos, Bombarral, Braga, Cadaval, Caldas da Rainha, Cantanhede, Cartaxo, Castelo de Paiva, Castro Marim, Chaves, Coimbra, Constância, Elvas, Estarreja, Fafe, Felgueiras, Figueira da Foz, Guarda, Guimarães, Leiria, Marco de Canaveses, Marinha Grande, Mogadouro, Montemor-o-Novo, Montemor-o-Velho, Murtosa, Óbidos, Ourém, Ovar, Paços de Ferreira, Paredes de Coura, Penafiel, Porto de Mós, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santa Maria da Feira, Santarém, Santiago do Cacém, São João da Madeira, Serpa, Torres Vedras, Trofa, Valpaços, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Real, Vila Viçosa e Vizela.

Concelhos que se encontram em situação de alerta: Aljezur, Almeirim, Almodôvar, Amares, Beja, Bragança, Celorico de Basto, Cinfães, Cuba, Entroncamento, Esposende, Évora, Freixo de Espada à Cinta, Mealhada, Miranda do Douro, Mirandela, Montalegre, Moura, Odemira, Oliveira de Azeméis, Pombal, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Resende, São João da Pesqueira, Tomar, Torres Novas, Vale de Cambra, Vila Pouca de Aguiar.

 



Fonte: Economico – Politica

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