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“Fomos dos países que menos investiram nestas últimas décadas”, denuncia PSD



O deputado do Partido Social Democrata (PSD) Afonso Oliveira reforçou, durante a reunião plenária esta quinta-feira, que Portugal foi dos países que menos investiu nas últimas décadas.

As declarações foram proferidas no debate requerido pelo PSD “sobre Competitividade: Um desafio urgente para Portugal”. Durante a sua intervenção Afonso Oliveira sublinhou que “fomos dos países que menos investiram nestas últimas décadas, na verdade a economia portuguesa como um todo em 2019 investiu menos 18% do que investia em 2000”. “Somos apenas acompanhados pela Grécia”, completou.

“Situação é dramática quando olhamos para o investimento público”, garantiu o social democrata, acrescentando que “nos últimos cinco anos Portugal distinguiu-se entre os estados europeus como aquele que menos investiu”. “Foi assim todos os anos desde 2016”, sublinhou.

Relativamente à produtividade, Afonso Oliveira apontou que “em 2000 a produtividade horária média do trabalhador em Portugal era 57% da média europeia, em 2015 53%, 4 anos de geringonça depois era 55%, continuamos pois a andar para trás”.

Para o deputado do PSD, os valores citados fazem o partido questionar a “capacidade do atual Governo de absorver com eficácia e qualidade os fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], que peca também pelas opções erradas que o Governo opta por apoiar insuficientemente a economia e as empresas”.

Segundo Afonso Oliveira, é preciso “mudar e projetar Portugal como um país mais competitivo, com mais investimento, com mais e melhor emprego, com melhores salários”. “Este deveria ser o desígnio do Governo”, considerou.

O deputado do PSD aproveitou a ocasião para recordar as propostas do partido apresentadas em novembro de 2020. Assim, Afonso Oliveira destacou as “medidas do âmbito fiscal que permitam captação de investimentos de grande projetos industriais , aumento do investimento  em investigação e desenvolvimento para um valor em torno dos 3% do PIB até 2030, aumento das taxas de exportações de produtos de alta tecnologia para 10% até 2030, redução da carga fiscal para os 32% do PIB”.



Fonte: Economico – Politica

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