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Portugal ultrapassa as 10 mil mortes com Covid-19 ao registar 274 óbitos nas últimas 24 horas



Portugal registou 274 óbitos relacionados com a Covid-19, ultrapassando assim o patamar de 10 mil mortes causadas por uma doença que chegou a território nacional no dia 2 de março de 2020 e o recorde de mortes num dia, registado esta sexta-feira..

Este sábado, dia 23 de janeiro, menos de um ano depois da entrada em circulação do novo coronavírus e no dia seguinte a serem atingidos os 600 mil casos confirmados de infeção, é superada a marca dos 10 mil óbitos.

Nas últimas 24 horas o país registou 15.333 casos positivos do novo coronavírus, outro máximo absoluto. Existem assim mais 5.291 casos ativos em território nacional, depois de terem sido declaradas recuperadas da infeção mais 9.768 pessoas.

Internados encontram-se mais 143 pacientes, o que perfaz 5.922 doentes nas camas dos hospitais portugueses, sendo que destes 720 estão em unidades de cuidados intensivos, um aumento de cinco em relação ao dia anterior.

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região do país com mais novos casos e óbitos, tendo registado mais 6.135 diagnósticos da doença e 122 mortes nas últimas 24 horas. A região Norte ficou perto dos 5 mil casos, 4.922, mais especificamente, mas lamenta menos de metade de óbitos do que na capital, com 55 pacientes a falecerem com a infeção.

Por outro lado, as regiões autónomas dos Açores e da Madeira voltaram a não registar qualquer morte relacionada com a SARS-CoV-2.

O país encontra-se debaixo de novo confinamento geral, depois da sucessão de recordes de novos casos confirmados e de óbitos da última semana ter obrigado a uma revisão das medidas de contenção. As escolas encerraram por decisão do Governo desta sexta-feira.

Portugal atingiu igualmente o valor mais alto no mundo para a média móvel a sete dias de novas infeções confirmadas, fruto da aceleração que a doença registou recentemente.

As preocupações com a pandemia em território nacional prendem-se igualmente com as novas variantes em circulação, que apresentam fortes indícios de serem mais contagiosas, havendo mesmo suspeitas de que possam acarretar uma maior mortalidade. Depois do crescimento da variante britânica, que tem vindo a representar uma percentagem cada vez maior dos novos casos detetados, sobretudo na região de Lisboa, foi esta sexta-feira identificada a variante sul-africana em Portugal.

Igualmente na região de Lisboa, a infeção foi diagnosticada num cidadão sul-africano residente na capital portuguesa. As informações relativamente a esta nova estirpe são ainda escassas, mas levantam preocupações dos vários institutos médicos nacionais e centros europeus de controlo de doenças.

[notícia atualizada às 15h12]



Fonte: Economico – Politica

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