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João Vieira Lopes: “Aguardamos a resposta prática do primeiro-ministro e do Governo”



O comunicado conjunto das quatro confederações patronais que estiveram reunidas com o primeiro-ministro, António Costa, esta sexta-feira “reflete com rigor a situação vivida pelas empresas, sobretudo na restauração, no comércio e nos serviços, e agora aguardamos a resposta prática do primeiro ministro e do Governo à situação em que todos vivemos, com empresas que não vendem, nem produzem”, referiu ao Jornal Económico, João Vieira Lopes, presidente da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

“Se o resultado da reunião de hoje vai alterar ou não o ritmo de trabalho do Governo e acelerar a concretização de medidas, isso têm de perguntar ao primeiro-ministro, mas nós aguardaremos para ver os efeitos práticos desta reunião e depois faremos os nossos comentários”, adiantou.

A agenda da reunião efetuada esta sexta feira, 20 de novembro, na residência oficial do primeiro-ministro – resultante de uma iniciativa comum das quatro confederações empresariais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) – incidiu sobre três temas: a oposição à alteração em 2021 da Remuneração Mínima Mensal Garantida; o Orçamento de Estado para 2021 e a urgência de criar mecanismos e medidas de apoio à reestruturação financeira e capitalização das empresas, a redução das tributações autónomas e a implementação de programas de pagamento do Estado às empresas e de aceleração célere de reembolsos e, ainda; o papel da Comissão Permanente de Concertação Social na definição de dossiers como a moratória da caducidade dos contratos, o teletrabalho e o regime de lay off simplificado e suas especificidades.

Na reunião de hoje, as confederações patronais alertaram ainda o primeiro-ministro para as frequentes alterações de calendário das reuniões da Comissão Permanente de Concertação Social e, em especial, nos prazos mínimos dados aos parceiros sociais para avaliação de documentos importantes e posteriores pareceres solicitados pelo Governo. Estes fatores têm dificultado o diálogo social e o contributo dos parceiros sociais para a implementação de uma dinâmica económica e social de resposta à crise e desenvolvimento para o país.



Fonte: Economico – Politica

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