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Plano de Recuperação: Costa quer todos unidos para responder ao “triplo desafio” que o país enfrenta



O primeiro-ministro, António Costa, voltou a apelar mais uma vez a uma união de todos os partidos, parceiros sociais e autarquias na resposta ao construção do plano de recuperação, que permita responder aos três desafios que o país enfrentar: “controlar a pandemia, recuperar Portugal, cuidar do futuro”, avisando que não se pode regressar a fevereiro.

“Esta é seguramente a maior crise que qualquer um de nós teve que enfrentar. Num quadro cheio de incertezas, é verdade que é ainda incerta a duração da pandemia, mas por outro lado, parece certa a determinação de todos os portugueses em preservar no seu combate no caminho da recuperação. Este é o momento em que com toda a nossa energia, nos temos de concentrar em enfrentar e superar o triplo desafio que temos pela frente: controlar a pandemia, recuperar Portugal, cuidar do futuro”, afirmou o Chefe do Executivo, esta quarta-feira, no discurso que arrancou o debate no Parlamento sobre a “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica e Social 2020-2030”.

António Costa realçou que “temos de ser mais exigentes, olhando no médio e no longo prazos”, vincando que “a recuperação não pode significar onde estávamos em fevereiro deste ano, a recuperação deve-nos permitir acelerar o futuro”.

“Temos de sair desta crise mais forte, com serviços públicos mais eficientes, empresas mais capitalizadas e produtivas, com emprego mais qualificado e melhores salários, por isso é fundamental dispormos de uma visão estratégica com horizonte duradouro”, disse, num apelo a “todas as forças políticas”, aos parceiros sociais, as regiões autónomas e as autarquias locais para “que dêem o seu contributo, porque a superação desta crise é um desígnio que nos deve unir a todos”.

O primeiro-ministro voltou a realçar que “o trabalho desenvolvido pelo professor António Costa Silva oferece-nos nos seus eixos uma base solida e ambiciosa para enfrentar desafio da recuperação, com os olhos postos no futuro”.

“Cabe-nos a nós concretizar esta visão, assegurando a estabilidade nas opções estruturantes e a coerência entre sucessivos instrumentos de políticas que teremos de adotar ao longo da década”, disse.



Fonte: Economico – Politica

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