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“Queremos trabalhar com todos aqueles que estiverem disponíveis”, diz ministro do Planeamento



O ministro do planeamento, Nelson de Souza sublinhou esta segunda-feira, 21 de setembro, que o Governo viabiliza “trabalhar com todos aqueles que estiverem disponíveis” depois de reunião com os partido sobre Governo o Plano de Recuperação e Resiliência.

“Temos todos a consciência desse esforço, dessa energia, dessa criatividade que a todos nos convocará e foi até objeto de abordagens nesse sentido e é em conjunto que nós queremos trabalhar com todos aqueles que estiverem disponíveis para o fazer”, garantiu Nelson de Souza.

Durante a sua intervenção, Nelson de Souza apontou que a abertura do Governo para negociar não tem “restrição” e referiu que “não estamos neste momento a preparar as propostas, portanto estamos a ouvir os partidos. “Vamos ouvir outras entidades e apenas no final tomaremos decisões definitivas”, completou.

“Aquilo que temos é um esboço de trabalho e é nesse sentido que entendemos a proposta. Trata-se de um desafio enorme para todos, para naturalmente para o Governo, mas também para o conjunto do país, para todos os atores que naturalmente terão de executar esse plano”, explicou o ministro do Planeamento.

Sobre as próximas reuniões que se vão realizar na tarde desta segunda-feira e cujo ciclo termina na quarta-feira, 23 de setembro, Nelson de Souza espera encontrar “disponibilidade de forma genérica”, algo que considera que aconteceu com as reuniões com a Iniciativa Liberal e o partido ecologista Os Verdes. “Contamos encontra a mesma disponibilidade e o mesmo espirito de cooperação durante este período desta tarde”, frisou.

Das reuniões com o Governo tanto a Iniciativa Liberal, como Os Verdes consideraram que o Plano de Recuperação e Resiliência parece ser mais uma “oportunidade perdida.

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, classificou o plano que lhe tem sido apresentado aos partidos esta manhã, como o “indício de uma oportunidade perdida” para mobilizar a sociedade portuguesa e alcançar um nível superior de bem-estar no país. Para João Cotrim Figueiredo a proposta do Governo é  como “um catálogo de ideias sem prioridades, ou com demasiadas prioridades”, que se caracteriza pelo “dirigismo” e por “aspetos propagandísticos do ponto de vista político”.

Por sua vez, a dirigente Manuela Cunha de “Os Verdes” começou por dizer que o partido acredita “estar perante mais uma oportunidade perdida”, na medida em que “não foram tomadas suficientes ilações do que é esta pandemia, as suas causas, como se propagou, e como o Mundo e Portugal têm de promover uma base de desenvolvimento sustentável”.



Fonte: Economico – Politica

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