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“Abrirei os portões e enviarei 3,6 milhões de refugiados”. Erdoğan ameaça líderes europeus


O presidente turco ameaçou “abrir as portas” das fronteiras na Turquia para os refugiados sírios migrarem para a Europa, caso os líderes políticos considerem a ação militar no nordeste da Síria como uma “ocupação”, escreve o ‘The Guardian’, esta quinta-feira.

Recep Tayyip Erdoğan alertou os líderes europeus de que “abrirá os portões e enviará 3,6 milhões de refugiados” num discurso, esta tarde, durante uma reunião combativa com legisladores e ministros da Justiça e Desenvolvimento do seu partido. Enquanto discursava, aviões de guerra e artilharia turcas continuam a atacar as cidades fronteiriças no nordeste da Síria, horas depois das tropas terem entrado na região curda que já não está protegida pelos EUA.

Ainda durante o discurso, o presidente turco explicou que Ancara vai continuar a prender os detidos do Estado Islâmico na Síria e repatriá-los para o país de cidadania, acrescentando que esposas e filhos passariam por “programas de desradicalização”.

Ofensiva turca continua a avançar. Número de mortos aumenta

A Turquia lançou uma ofensiva militar contra os combatentes curdos no norte da Síria a 9 de outubro, com ataques aéreos que atingiram a cidade na fronteira de Ras al Ain.

Ao início do segundo dia do ataque, o exército turco atingiu 181 alvos das milícias curdas com a sua força aérea e artilharia. Um dos alvos, denunciaram as Forças Democráticas Sírias, foi uma as prisões onde os combatentes do Estado Islâmico estão detidos.

De acordo com o New York Times, esta quinta-feira, cerca de 16 combatentes curdos foram mortos quando forças terrestres turcas atacaram as cidades no nordeste da Síria. Outros 33 membros das Forças Democráticas Sírias ficaram feridos.

A mudança das forças armadas turcas para a Síria começou, esta quarta-feira, depois da decisão do presidente Trump no domingo de retirar as tropas americanas do caminho da Turquia, apesar da discordância dos seus próprios oficiais militares e do Departamento de Estado.



Fonte: Economico – Politica

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