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Greve dos motoristas de combustíveis obriga ao cancelamento de voo Lisboa-Faro


Um voo da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) de Lisboa para Faro foi cancelado por causa da greve dos motoristas de materiais perigosos, confirmou fonte oficial da TAP ao Jornal Económico esta terça-feira. Desde as ooh00 de segunda-feira, 15 de abril, que a entrega de combustíveis nos aeroportos e postos de abastecimento está suspensa devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

“Até ao momento a operação ainda decorre com normalidade, tendo a TAP apenas cancelado um voo [TP1907 Lisboa –Faro], devido à impossibilidade de abastecimento em Faro”.

Apesar do cancelamento do voo estar diretamente relacionado com a greve do SNMMP, que decorre por tempo indeterminado para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, a operação da TAP “decorre com normalidade” à hora da publicação deste artigo. Ainda assim, a companhia já tem um plano de contingência elaborado.

“Apesar de ser alheia à greve dos transportes de mercadorias perigosas, em Portugal, a TAP elaborou um plano de contingência para, dentro das suas possibilidades, limitar ao máximo o impacto desta greve nos voos e nos clientes. A TAP aguarda que esta situação se resolva com a maior celeridade possível por parte dos intervenientes”.

Ao início desta tarde, no que respeita ao abastecimento dos aeroportos de Lisboa e Faro, o ministro da Administração Interna, Pedro Siza Vieira, em conferência de imprensa, assegurou que “não tendo sido assegurado o abastecimento”, níveis críticos de reservas de combustível de abastecimento dos aviões foram atingidos. O Aeroporto Sá Carneiro não está a sofrer com esta paralisação, visto que é abastecido diretamente por pipeline desde Leça da Palmeira.

“Neste momento, não temos notícia de perturbação em nenhum dos aeroportos nacionais. Houve um cancelamento de um voo em Faro e de um voo em Lisboa exclusivamente por questões de gestão de rotas, mas não quero esconder que, se não for retomado o abastecimento nas próximas horas, podemos vir a ter perturbações das operações aéreas”. Por Pedro Siza Vieira, ministro da Administração Interna

A greve dos motoristas de materiais perigosos decorre sem respeitar os serviços mínimos definidos pelo Governo, o que já levou o Executivo a acionar uma requisição civil. Na mesma conferência de imprensa, o ministro afirmou que com a requisição civil, que entrou em vigor esta terça-feira, os motoristas que estão de escala ficam de imediato obrigados a cumprir os serviços mínimos.

Sobre os postos de abastecimento, Siza Vieira apelou para que as pessoas “não se precipitem” para não diminuir a capacidade de gerir a situação.

 

 



Fonte: Economico – Politica

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