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Levi’s: Companhia das clássicas calças de ganga quer voltar à bolsa


A marca Levi Strauss tem 385,5 milhões de ações em circulação. A empresa de jeans diz que espera negociar 36,7 milhões de ações, com preços que variam entre 14 dólares (12 euros) e 16 dólares (14 euros) por ação adquirida.

A empresa norte-americana espera angariar cerca de 587 milhões de dólares (522 milhões de euros) através de uma oferta pública inicial (IPO), aumentando o seu valor até 6,17 mil milhões de euros (5,49 mil milhões de euros), para que a fabricante de gangas volte ao mercado após três décadas de ausência.

Esta oferta pública surgiu num momento em que a procura por este material está a aumentar. Os rivais ‘American Eagle Outfitters’ e ‘Abercrombie & Fitch’ apresentaram resultados sólidos, provenientes da forte procura pela aclamada ‘denim’.

O registo da Levi Strauss declara que os recursos da listagem podem ser usados para futuras aquisições que poderão aumentar o portfólio de diversas marcas, embora ainda não estejam traçados planos para aquisições. A Levi’s reportou, em 2018, uma receita líquida de 5,6 mil milhões de dólares (4,99 mil milhões de euros).

A empresa de 165 anos pretende atrair os consumidores mais jovens e está a planear a disponibilização de um maior leque de personalização das peças de roupa.

Sediada em São Francisco, a empresa com quase 200 anos vai registar-se como ‘Levi’ na Bolsa de Valores de Nova Iorque, segundo dados obtidos pela Reuters. Goldman Sachs, JPMorgan, BofA Merrill Lynch e o Morgan Stanley fazem parte da equipa de 12 membros encarregada pelo IPO.

Com o pedido para a IPO, a empresa de Lévi Strauss junta-se a outras que querem entrar no mercado ainda este ano, como as plataformas de transporte Uber e Lyft, a rede social de partilha de fotografias Pinterest e a plataforma de aluguer de imóveis Airbnb.



Fonte: Economico – Politica

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